Mesmo as maiores escolas possuem limitações em seu espaço interno, afinal, quanto maiores as estruturas e a quantidade de alunos atendidos, mais recursos são esperados. E as pequenas então? É preciso espaço para equipamentos esportivos, área de alimentação, estacionamentos e, é claro, para o aluno!
Continuando a nossa série sobre o bom aproveitamento de recursos na educação, hoje iremos falar da logística interna. Assim como no design de interiores, o bom gerenciamento do espaço interno da escola depende de planejamento e organização. A organização, nesse caso, implica em ter as coisas no melhor local possível, já o planejamento consiste em pensar nos usos dos recursos no dia a dia e em quando surgem emergências.
Medidas de segurança
Quando lidamos com crianças e jovens, o tema da segurança é primordial. Então a questão da organização nos portões ultrapassa os planos estético ou prático e entra em questões de integridade e confiança. É preciso ter certeza da identidade de todo mundo que entra no espaço da instituição e também se certificar de que as saídas tiveram o acompanhamento correto.
A catraca, acompanhada de uma sistema eficiente de autorizações, ajuda muito no controle desses registros. No entanto, o acesso a esses dados deve estar disponível imediatamente para os interessados, e não depender do acesso a um sistema que alguém tem que lembrar de acessar. A solução ideal é ter um aplicativo para celular que envie automaticamente os registros de entrada e saída para os responsáveis, proporcionando segurança e tranquilidade.
O mesmo sistema pode avisar o professor da chegada dos alunos, conferindo presença automaticamente e dispensando a realização da chamada, que em turmas grandes pode ocupar valioso tempo que seria mais bem empregado com estudos.
Reserva de salas
Recursos como televisões, projetores, salas de informática e até mesmo espaços de leitura na maioria das vezes são compartilhados por várias turmas. Afinal, não faria sentido cada classe ter esse tipo de estrutura e os equipamentos passarem a maior parte do tempo ociosos. Mas para que não ocorram choques, é preciso que haja um canal comum para todas as reservas, que possa ser acompanhado em tempo real e todos tenham acesso.
Nem sempre o bilhetinho na porta funciona, pois se torna necessário o deslocamento para a conferência e marcação, o que pode ser bem inconveniente. Mais uma vez, a solução pode estar na palma da mão, com as reservas sendo feitas como eventos em um calendário. Assim, até mesmo os pais podem saber as atividades diferenciadas que estão sendo oferecidas para seus filhos e sentir que o investimento na formação está dando o retorno desejado.
Autorizações a terceiros
Voltamos à questão da segurança: quem pode retirar a criança na saída? Idealmente, são os responsáveis pela matrícula, mas sabemos como a jornada dupla e o trânsito nas cidades podem impossibilitar que isso sempre ocorra. Esses responsáveis precisam ter a habilidade de autorizar a saída com terceiros, seja permanentemente, como no caso de um avô que mora perto, ou eventualmente, como no caso de uma tia que esteja visitando.
Conforme as crianças vão crescendo, elas vão formando amizades, e almoços em conjunto também se tornam comuns. Em um post anterior, contamos como a Oficina do Estudante conseguiu administrar uma situação dessas com a ajuda da ClipEscola.
Aviso de aproximação por GPS
Outra solução valiosa para lidar com o problema do estacionamento nas escolas é o aviso de aproximação dos pais por meio do GPS do smartphone. Com o aviso, crianças e professores ficam preparados para a saída, os pais não precisam entrar nas dependências da escola para pegar os filhos e não há razão para filas duplas!
Principalmente na educação infantil, aonde é comum os educadores terem que arrumar as mochilinhas, saber exatamente qual aluno deve ser entregue primeiro torna todo o processo mais harmonioso. E como cada cidade tem suas particularidades, é a escola que define o raio de distância em que pais devem estar para se considerar que estejam chegando.
Em áreas mais tranquilas, dez quilômetros já correspondem ao tempo necessário para os preparativos de saída, mas em regiões com muito congestionamento, talvez não valha a pena começar as arrumações antes que o pai esteja a no máximo dois quilômetros.
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