Se você chegou até este post, é porque a qualidade da comunicação na escola que você trabalha é um assunto do seu interesse, certo? Então hoje vamos identificar algumas brechas que podem existir nela e que você provavelmente nem percebeu.
Fique tranquilo, são situações bem comuns que ocorrem em muitas escolas, mas é preciso ficar atento, pois podem resultar em riscos ou perdas, por isso é imprescindível que essas falhas sejam detectadas e corrigidas o quanto antes.
Mas calma… aqui não vamos só apontar o dedo não. Iremos mostrar o problema, mas logo depois indicar a solução também. Assim fica bem melhor não é? Você toma aquele sustinho quando percebe alguma lacuna de comunicação na escola, mas em seguida sente um alívio por já saber o que fazer para resolver.
Vamos lá então? Me siga e descubra quais são esses erros:
1. Deixar que a comunicação ocorra por canais pessoais
Vai dizer que na sua escola nenhum pai de aluno se comunica com os professores pelo WhatsApp ou Facebook? Com certeza isso ocorre, e sabe por quê? Porque a agenda física não supre a necessidade que os responsáveis têm de obter informações sobre a criança de forma mais dinâmica.
É só parar para pensar. Quando o professor anota algum recado na agenda do aluno, os pais provavelmente só conseguem ler à noite. Se fica alguma dúvida, eles precisam responder e esperar para ler o retorno só na noite seguinte, e se algo ainda não está claro, esse ciclo continua.
Aff… deu preguiça só de imaginar, não é? Por a agenda ser um instrumento tão moroso para a troca de informações, os pais acabam pedindo o WhatsApp do professor ou adicionando ele no Facebook e se comunicando pelo Messenger.
Se você não viu o problema disso até agora, pense de novo. Qual o problema que poderia ter em os pais poderem conversar com o professor na hora que eles bem quiserem, sem a ciência dos gestores escolares e utilizando canais que os educadores têm para uso pessoal?
Você nem imagina a resposta? Se você reparar, ela está contida na própria pergunta. Mas ok, ok… vamos por partes:
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Privacidade
O professor, além de ser um colaborador da escola, é também alguém com vida pessoal, e que pode não gostar de ter todos os hobbies e particularidades compartilhados com os pais de seus alunos, que o adicionam no Facebook para poderem se comunicar mais facilmente, mas em consequência acabam também visualizando tudo o que é publicado.
Esse educador pode, por exemplo, não se sentir à vontade para postar fotos em sua própria rede social por saber que os pais dos estudantes estão o seguindo lá. Ou então, o professor pode manifestar na rede uma opinião política ou sobre um tema polêmico, e isso acabar gerando um discussão online com pais que têm um ponto de vista contrário.
Por esses motivos, é importante que a escola propicie os meios para que o professor possa separar a vida pessoal da profissional, evitando que os pais saibam de todas as intimidades e opiniões do educador. Isso é algo que pode ser solucionado com a adoção de um canal de comunicação oficial da escola, que supra a necessidade de agilidade, mas que não exponha a privacidade dos colaboradores.
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Horário de descanso
Um momento de relax depois de um dia de trabalho é sempre bom, não é? Ainda mais depois de lecionar para crianças cheias de energia, corrigir exercícios e provas e fazer o planejamento das aulas. É importante que o professor tenha esse merecido descanso, você não acha?
O problema é que nem todos os pais têm essa consciência, e se eles tiverem o contato de WhatsApp ou Facebook do professor e quiserem tirar alguma dúvida, vão procurá-lo mesmo nos horários de folga, fins de semana e férias.
Cabe à escola cortar o mal pela raiz, definindo um meio oficial para a comunicação escolar que tenha limitação de horários, e que notifique os pais que os recados enviados após determinada hora terão um retorno no dia seguinte.
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Controle dos gestores sobre a comunicação
Se você é um gestor escolar, certamente se importa em saber o que acontece na escola e as informações que são trocadas entre as equipes e também entre pais e professores, não é? Mas se a comunicação acontecer por canais informais, como isso será possível? Como se resguardar de uma surpresa desagradável a qualquer momento?
Em um canal de comunicação adotado pela própria escola, os gestores conseguem monitorar todas as informações trocadas internamente entre colaboradores e também entre professores e pais. É possível até usar a inteligência da solução para detectar o humor das conversas e perceber se há sinais de alerta.
Mas quando não há essa ferramenta, apenas a agenda física, as interações acabam encontrando outros caminhos, como os canais pessoais, que deixam os gestores escolares totalmente no escuro quanto ao que está sendo conversado e potenciais transtornos que possam surgir dessas comunicações.
Acho que até aqui já deu para perceber o problema de deixar a comunicação ocorrer por meios informais, você não acha? Vamos então para o próximo tópico.
2. Consumir tempo de aula com conferência de agendas
Aposto que o aumento da produtividade dos professores é um assunto que te interessa, acertei? E você sabia que a conferência de agendas pode consumir até 27 horas por mês desse profissional? Não sei você, mas eu acho bastante tempo.
Além disso, aquela frase “tempo é dinheiro” é uma grande verdade para as escolas. Essas 27 horas empregadas na conferência de agendas são remuneradas. Fazendo as contas, você não acha que a agenda física é uma ferramenta muito cara?
E o pior é que o alto custo de manter essa forma de comunicação acaba não se refletindo na eficácia, já que como falamos no tópico anterior, ela não supre todas as necessidades de contato entre pais e professores.
Não seria mais barato e produtivo então se a comunicação na escola ocorresse de forma digital, por um canal que liberasse os professores da tarefa de conferir agendas e ainda fosse mais aderente às necessidades de interação entre escola e pais?
Aqui, por exemplo, você encontra uma solução que permite que um recado só precise ser escrito uma vez, ao invés de dezenas, e enviado simultaneamente para todos os pais. A confirmação de leitura é automática, bem como aceites para eventos e passeios escolares. O tempo consumido com essa atividade é infinitamente menor.
3. Não envolver ativamente os pais na rotina dos filhos
Um outro erro de comunicação na escola que é bem comum é a ineficácia do canal utilizado para o envolvimento ativo dos pais. Geralmente as escolas não se dão conta do problema porque nunca utilizaram uma outra ferramenta, e isso impossibilita que façam um comparativo.
Mas mesmo sem nunca ter experimentado um outro caminho, responda sinceramente… você está satisfeito com o envolvimento dos pais na vida escolar dos alunos? Acha que existem ou não oportunidades de melhoria?
Se você acredita que as coisas poderiam ser melhores nesse sentido, saiba que existem maneiras de conseguir isso. Instituições de ensino que têm se aberto a novas possibilidades já registram um grande aumento no envolvimento dos pais com a escola, que acaba se refletindo inclusive em uma considerável melhora no desempenho dos estudantes.
Isso acontece porque o uso da tecnologia no lugar da agenda de papel permite, por exemplo, que as escolas enviem aos pais fotos e vídeos em tempo real sempre que há uma atividade diferenciada; que informe-os sobre diversas situações comportamentais do dia a dia; que notifique-os sobre eventos escolares; etc.
Sabe qual é a solução que possibilita todas essas interações? Ela se chama ClipEscola, e já é utilizada por mais de meio milhão de usuários. Por aqui você consegue agendar uma demonstração gratuita da plataforma.
Que tal fazer essa tentativa? Se permita!
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