Você já imaginou a cara que a sua escola vai ter quando tudo voltar ao “normal”? Não me refiro à volta às aulas durante o período pandêmico, e sim ao momento pós-pandemia, depois que o contágio por Coronavírus não for mais uma preocupação. Você acha que tudo poderá voltar a ser como era antes? Se pensa assim, é melhor pensar de novo!
O “normal” nunca mais será o mesmo. Do contrário, isso anularia todo o aprendizado que tiramos de 2020 e toda a evolução que pode ser conquistada pelas escolas partir dele. Há erros, por exemplo, que devem ser evitados no pós-pandemia, para que tudo, de fato, caminhe para a frente. Veja alguns:
1. Excluir a tecnologia da educação
Antes da pandemia, nem todas as escolas viam o valor da tecnologia na aprendizado. Mal sabiam elas que a essa impalpável ferramenta caberia a missão de salvá-lo. Foram por seus feixes cibernéticos que o aprendizado chegou aonde nada físico chegava. Ele atravessou barreiras e alcançou os alunos que se escondiam do vírus atrás de portas trancadas.
A pandemia se arrastou pelo ano inteiro, mas graças ao digital, o aprendizado não parou. Dele surgiram possibilidades fascinantes. O professor, que tanto o usou para ensinar, também muito com ele aprendeu. Recursos tecnológicos foram testados, novas perspectivas surgiram e a criatividade aflorou mais do que nunca. A jornada foi árdua, mas rica, e o conhecimento transmitido mostra que o esforço valeu.
Seria assertivo, no pós-pandemia, eliminar todos os novos horizontes que surgiram nesse período de EaD? Se você acha que retroceder faz sentido, pense bem. Tenho que te alertar que andar para trás pode trazer graves consequências para a sua escola.
Para te ajudar nessa caminhada, tenho uma ideia melhor. Converse com os professores da sua escola, faça uma reunião de brainstorming, liste todos os ganhos que houveram com aplicação de recursos digitais em 2020 e descubra mais possibilidades tecnológicas para o dia a dia. Use tecnologia e inovação para colher resultados diferentes e entregar aos seus alunos uma educação de alta qualidade, de primeira linha!
2. Deixar para trás os métodos ativos utilizados no EaD
Outra grande oportunidade que as escolas enxergaram na pandemia é o teste de métodos ativos de aprendizagem nas aulas a distância. Como o momento pediu que todos se reinventassem, foi isso exatamente o que aconteceu. As instituições deram espaço para o protagonismo dos alunos, para o “aprender fazendo”, para a sala de aula invertida e para linhas metodológicas que antes não encontravam tamanho espaço. O que vemos agora é o desabrochar de uma nova visão sobre a forma de se fazer educação.
Fechar os olhos a tudo isso no cenário de pós-pandemia certamente afetaria a atratividade da escola para os alunos. Se antes muitos educadores tinham vontade de experimentar esses métodos, mas tinham receio de mudar, agora a experiência já se fez, o caminho é seguir evoluindo.
O que você acha de coletar ideias e experiências de sucesso com a sua equipe docente no tocante ao aprendizado ativo? Cada professor pode ter algo diferente a agregar aos demais. As melhores práticas que se revelarem podem servir de referência para a escola como um todo. Podem até embasar a elaboração do projeto político-pedagógico. Não deixe passar a chance de fazer algo incrível no ensino da escola!
3. Voltar a se comunicar com os pais por agenda de papel
Se a sua escola usava agenda de papel antes da pandemia, não quero nem pensar no “perrengue” que vocês enfrentaram para se comunicar com os pais quando o isolamento social começou. Justo no momento em que as famílias mais precisavam de informações, o meio de comunicação usado pela escola deixou a todos na mão!
Errar uma vez acontece, mas errar duas vezes já é demais né? Nem pense em voltar para a agenda de papel no pós-pandemia. Você já viu que não dá para contar com ela né? A escola precisa estar sempre preparada para o que der e vier, e só o digital permite isso.
As escolas que já usavam agenda digital antes da pandemia vivenciaram uma outra realidade na comunicação com os pais quando o impensável aconteceu e foi preciso fechar as portas repentinamente. As famílias não ficaram no escuro sobre o que iria acontecer e se sentiram acolhidas por essas instituições, pois foram mantidas informadas o tempo todo. Para a fidelização do público, esse fator fez total diferença.
Então quando todo esse caos passar, lembre-se da experiência vivenciada, seja ela boa ou ruim. Nunca estamos livres de imprevistos que fogem ao nosso controle, não é mesmo? Esteja sempre preparado. Além do mais, depois de todos esses meses, os pais nem lembram mais o que é agenda de papel. Se já era difícil que fizessem a conferência dela, após a pandemia será impossível. Desapegue! Escolha de vez a agenda digital!
4. Não dar treinamento tecnológico aos professores
Os professores “cortaram um dobrado” quando tudo isso começou, não é? Muitos nem sabiam mexer direito com a tecnologia e do nada viraram professores de ensino a distância. Você imagina o sufoco? Pois é, tiveram que aprender “na cara e na coragem”. Foi um exercício de superação de tirar o chapéu!
Talvez você pense: “Ah, mas agora eles já estão dominando tudo. Nem vou precisar dar treinamento depois no período de pós-pandemia”. É aí que você se engana. Não cometa o erro de deixar os seus professores sem treinamento no momento em que as escolas estarão em plena efervescência tecnológica. Os professores, é claro, voltarão de toda essa experiência muito mais “digitais”, mas isso não quer dizer que eles não precisem aprender mais nada sobre tecnologia.
Se a sua escola estiver em contenção de custos e não puder investir na qualificação tecnológica da equipe docente, há uma forma de fazer isso sem custo algum. Por que os professores não podem treinar uns aos outros?
Sempre terá algum educador que domina uma ferramenta que o outro não sabe usar direito, e vice-versa. Cada um terá um conhecimento que adquiriu em sua experiência pessoal para passar ao outro. O que a escola precisa é apenas promover essa experiência de troca. Se você parar todo o processo, deixando a cultura da tecnologia morrer aos poucos, ficará muito mais caro para recomeçar e, acredite, você terá que recomeçar!
5. Não automatizar o fluxo de recebimentos e a cobrança de inadimplentes
Um problema bem sério que as escolas enfrentaram na pandemia foi a questão da inadimplência. Para as instituições que faziam as cobranças apenas por telefone, foi difícil dar conta. É claro que as escolas que já utilizavam processos automatizados também tiveram problemas de inadimplência, mas a forma de lidar com eles foi incomparavelmente mais eficiente.
Para começar, os pais que já pagavam as mensalidades via assistente de recebimentos da escola nem precisaram sair de casa para efetuar a quitação dos débitos. Já para os que pagavam por boleto impresso, era muito plausível usar a argumentação de que a falta de pagamento se devia ao isolamento social e ao fechamento de bancos e lotéricas.
A própria cobrança de inadimplentes foi muito mais escalável para escolas que tinham esse processo automatizado. O assistente notificava todos os devedores diretamente no celular, sem que nenhum colaborador da escola precisasse fazer nada, e era possível saber quem tinha visualizado o alerta ou não. O inadimplente ainda recebia um boleto digital atualizado para quitação, que poderia ser realizada em segundos.
Você pode imaginar a diferença na saúde financeira de escolas que contavam com processos de recebimentos e cobranças manuais e de instituições que já tinham tudo isso automatizado? Pois é, foi uma diferença grande. No período pós-pandemia, não cometa o erro de deixar os recebimentos e cobranças – algo tão vital para a escola – por conta de processos manuais. Automatize e escale seus resultados!
Como a ClipEscola pode ajudar a sua instituição a ser mais assertiva no cenário de pós-pandemia?
Caso você não saiba, a ClipEscola é uma Plataforma de Transformação Digital para instituições de ensino. A solução traz diversos recursos para o campo pedagógico, para a comunicação escolar, para a gestão financeira e muito mais.
Com a ClipEscola a sua instituição pode:
- Utilizar os recursos do Ambiente Virtual de Aprendizagem para aproveitar o potencial da tecnologia na educação e para a implementação de metodologias ativas de aprendizagem, como por exemplo sala de aula invertida;
- Comunicar-se com os pais pela agenda digital mais completa do mercado;
- Disponibilizar um ambiente no qual os professores possam trocar informações sobre suas experiências por meio de reuniões virtuais e grupos de conversas só entre eles;
- Automatizar todo o fluxo de recebimentos e cobranças por meio do assistente de recebimentos ClipPag, que inclusive é capaz de fazer a geração de boletos com taxas muito abaixo das da média de mercado.
Você quer mais informações sobre a ClipEscola? Basta solicitá-las por aqui.
Leia mais
– Como usar a tecnologia no dia a dia depois que a pandemia acabar
– Habilidades essenciais para os professores após a pandemia