A matéria tá na ponta da língua? E se der branco? Xi… Vamos garantir que isso não vá acontecer! Cada vez mais os especialistas em educação reconhecem que um processo de aprendizado não está ligado apenas a questões de inteligência e memória, mas também de gerenciamento das emoções.
Por conta disso, selecionamos as dicas mais eficazes para a preparação psicológica das turmas nesse momento em que diversos colégios realizam as primeiras avaliações do ano. Começar com o pé direito e garantir boas notas com tranquilidade, já na largada, vai fazer o ano fluir sem obstáculos rumo ao sucesso!
1 – Você não está sozinho
O material didático é ótimo, a escola foi bem escolhida, os professores são preparados e solícitos. Quando mesmo assim ocorre um bloqueio na hora de absorver ou de apresentar as informações, a causa costuma ser o próprio medo do bloqueio, a indesejada ansiedade.
Então, a primeira coisa que devemos admitir é que a ansiedade é real e não é motivo de vergonha. Se acontecesse com um número pequeno de pessoas, o Dr. Augusto Cury não a teria apelidado de “mal do século”. O que não pode é deixar ela se transformar em culpa.
Em um ambiente de diálogo, fica mais fácil falar dessas coisas, acolhendo as manifestações de alunos, professores, coordenadores, administradores e de toda a equipe educacional. “Dar nome aos bois” ajuda na identificação dos problemas no desenvolvimento da empatia, tornando possível se colocar no lugar do outro.
2 – Respeite os limites
Qual é o tempo ideal de estudo? Fácil! O máximo possível. E como determinar o que é possível? Bem, o dia tem 24 horas, oito delas devem ser dedicadas ao sono e jamais sacrificadas, sob pena de prejuízos bem maiores lá na frente. Daí ainda tem as horas em sala de aula, o tempo de deslocamento, as refeições, a higiene, as interações sociais, ufa! No final das contas, a matemática é simples e deixa claro que prioridades devem ser estabelecidas. Um tal de Maslow já forneceu alguns parâmetros para organizarmos isso.
O que a pirâmide evidencia visualmente é que não dá para chegar no topo sem uma base firme. Então vamos nos conscientizar e beber bastante água, consumir alimentos nutritivos, cultivar as boas relações e subir com passos firmes os degraus que levam ao conceito de sucesso adequado para a nossa vida, seja ele passar no vestibular, melhorar a redação dos alunos ou aumentar o engajamento dos pais.
3 – Possível = Planejamento
“Não podemos prever o futuro, mas podemos criá-lo”. De forma quase poética, o que Peter Drucker está realmente propondo nessa frase é a realização de um planejamento e a tomada de controle dos acontecimentos a partir dele. É claro que imprevistos surgem, mas eles são uma porcentagem relativamente pequena da existência humana, ficando a maior parte dos dias submetida às escolhas mesmo.
Temos que aprender, como indivíduos e como comunidade escolar a fazer escolhas saudáveis e conscientes. Mas para que elas sejam efetivas, é preciso pensar nelas com antecedência. Um exemplo bobo: não adianta dizer que decidiu comer frutas se não há como obtê-las no intervalo e você não as trouxe de casa. É preciso se organizar para ir no supermercado, escolher as que realmente serão consumidas em uma quantidade que não vá estragar, deixá-las em um lugar que favoreça a lembrança e por aí vai.
A preparação para provas e demais atividades de avaliação ao longo do ano letivo é a mesma coisa. Não dá para achar que é viável avançar nos estudos da potenciação sem que a multiplicação tenha sido muito bem trabalhada. E isso se aplica a todas as matérias e até para a programação das atividades de integração.
4 – Apps: ajuda no bolso
A quantidade de apps que se propõem a melhorar a vida das pessoas é imensa e cresce exponencialmente. Tem de meditação, nutrição, exercícios, gerenciamento de tempo, respiração, e por aí vai. No caso da educação, pode facilitar muito se a própria escola adotar um app oficial, que ofereça calendário, comunicados, agenda e outras ferramentas de comunicação.
Ter um app da escola faz com que todo mundo esteja “na mesma página”, deixando a comunicação mais transparente, o que por si só já contribui muito para eliminar as causas de ansiedade, já que mal-entendidos e ausência de canais de auxílio são alguns dos geradores reais de problemas. Se houver notificações para eventos, como as provas e recuperações, melhor ainda!
5 – Ajuda profissional
Se você ou alguém da sua comunidade escolar sente que já sabe de todas as coisas que abordamos aqui, já tentou de todas as formas administrá-las e mesmo assim não se considera capacitado a superar as barreiras com a serenidade necessária, é hora de um encaminhamento para um profissional com experiência na abordagem desses tipos de questões.
Um psicólogo, por exemplo, pode inclusive aplicar testes para identificar exatamente o nível da tensão exercida sobre o organismo e com isso apontar as melhores estratégias para redistribuir as pressões de forma a encontrar um novo equilíbrio e continuar avançando. É provável que a própria equipe escolar possa indicar profissionais que já guiaram alunos em conquistas anteriormente.
Por hoje esses são os nossos conselhos para sucesso nas provas e na vida, na escola e na sociedade. Afinal, o objetivo das avaliações é ser um “termômetro” do que está acontecendo no processo educacional e não um motivo a mais para preocupações.
Como vocês já devem saber, a ClipEscola se encaixa na dica quatro. Temos observado uma melhoria significativa no fluxo de funcionamento das atividades nas escolas em que atuamos. Em breve, contaremos com mais detalhes algumas dessas histórias de sucesso, mas antes disso, você já pode também fazer parte dessa transformação agendando uma demonstração.
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