As aulas já voltaram, e há carinhas ansiosas por todos os lados, cada uma com uma família em casa cheia de expectativas. Faz parte do papel da escola garantir que não haja motivo para preocupações e que os resultados positivos surpreendam. Todos prontos para mais um ano letivo cheio de desafios e conquistas?
Quem utilizou nossa checklist para uma volta às aulas perfeita já deu um grande passo em direção ao sucesso do ano letivo. Mas e agora que está todo mundo do portão para dentro, como fazer para a “mistura” dar certo e a mágica do aprendizado acontecer? Siga estes passos:
1 – “Pré-preparo”
É normal ficar receoso na primeira vez em que se chega em um ambiente desconhecido, trata-se de um mecanismo evolutivo que ajuda a nos proteger. Mas você já ouviu falar que a tecnologia vem encurtando distâncias?
Pois é, temos acesso a tanto material multimídia sobre alguns lugares que parece que já andamos neles, mesmo sem nunca termos viajado para lá. Não precisa ter ido para os Estados Unidos para estar familiarizado com a Estátua da Liberdade ou para a França para conhecer a Torre Eiffel. O ambiente escolar também pode se fazer presente na vida dos alunos e pais em qualquer momento em que eles se conectem à internet.
E não precisa ser por meio do ritual de sentar na frente do computador e navegar em um site, pode ser em smartphones e tablets mesmo, que são bem mais práticos. Com um app de comunicação da escola, dá para assistir vídeos, conferir fotos, mandar recados e muito mais.
2 – A primeira impressão é que fica: recepção
Para ajudar a lidar com a ansiedade e já “entrar no clima” desde o início, a recepção começa no próprio portão da escola, na hora da entrada do primeiro dia de aula. Mas é claro que deve se estender aos demais espaços da escola, com decorações, distribuição de materiais de boa-vindas e outros detalhes especiais.
Uma coisa que pode fazer muita diferença nesse primeiro momento é o uso de crachás – de preferência bonitos e coloridos – por parte dos colaboradores. Assim, os pais podem identificar imediatamente quem é o diretor, quem é o responsável pela coordenação pedagógica, quem dá aula para seu filho e assim por diante.
Com atenção aos detalhes e um sorriso no rosto, o momento da despedida entre a família e as crianças pode ser bem mais leve e agradável.
3 – Semana de Adaptação
A primeira semana de aula sempre tem uma atmosfera diferente, já que todo mundo está com as energias renovadas e cheio de novidades. Para canalizar essa energia para fins educacionais, é preciso programar atividades divertidas, que promovam a integração entre os novos colegas.
Uma sugestão genial e simples de colocar em prática é a dada pela Professora Greice, em seu blog Cantinho Lúdico. Nele, ela ensina a fazer um Livrinho para a Apresentação, no qual os alunos e a professora falam sobre si mesmos, com desenhos e palavras. Entre a confecção e a exibição, todo mundo se enturma!
Outra boa ideia é estimular os estudantes a produzirem algo que possa servir de recordação para depois ser dado aos responsáveis. Entre as inúmeras possibilidades temos o Polvo Doce, a Borboleta de prendedor, várias opções de marcadores de páginas, ponteiras para lápis e muito mais.
Para fazer com que a energia positiva dure o ano todo, a dica é colocar em pauta os objetivos, desejos e expectativas para o restante de 2017. No caso do terceirão, essa conversa é bem fácil, já que está todo mundo pensando em qual curso vai escolher no vestibular. Já para os mais novos, os planos podem ser coisas bem mais simples, como um passeio, uma habilidade nova ou comemorações.
4 – Interatividade é chave
É importante lembrar que o retorno das aulas não altera a rotina apenas de quem efetivamente passa várias horas na escola. O próprio ritmo das cidades é transformado pelas atividades do ano letivo. Sem falar nos pais, principalmente os com pouca experiência, que podem ficar com o coração na mão.
O truque é fazer eles também se sentirem familiarizados com o ambiente. Como? Simples, basta filmar e fotografar as atividades, os enfeites do ambiente, as turminhas reunidas e o que mais for matar a curiosidade de todos os parentes e amigos. Daí é só enviar pelo app de comunicação em tempo real e com segurança.
5 – De acordo com a idade
Até agora, destacamos as dicas que podem ser adaptadas e aplicadas a todos os níveis de ensino. Mas também é preciso pensar no ideal para cada etapa do desenvolvimento. Enquanto no ensino superior temos os trotes, que têm evoluído e se transformado em ações de solidariedade em várias universidades, no berçário as preocupações estão mais relacionadas ao estranhamento inicial do ambiente, objetos e pessoas.
Há dois pontos que aparecem na adaptação em todas as idades, manifestando-se de formas diferentes a cada estágio. O primeiro é a questão do vínculo com um adulto, a formação do laço de confiança, que entre os pequenos costuma acontecer em função dos cuidados personalizados, com os pais mostrando aos educadores a forma que o bebê está acostumado a comer, a tomar banho, a ser posto para dormir, etc. Nos mais velhos, essa construção se dá por meio da franqueza na comunicação e da clareza das regras.
O segundo ponto é a individualização, a expressão da personalidade. Nos menores, isso acaba sendo representado por meio de objetos de afeto, como um brinquedo ou um paninho. Entre pré-adolescentes, esse momento é mais complexo, em função da formação dos grupos e das próprias modas vigentes. O que importa é não estigmatizar e enfatizar o respeito às diferenças.
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