2020 trouxe um desafio gigantesco para as escolas: fechar as portas de uma hora para a outra e – sem tempo para um planejamento prévio – estruturar todas as aulas no formato digital. Tudo mudou, e mudou muito rápido. A intensidade das transformações deixou o passado tão distante que ele agora é uma roupa à qual não se pode mais vestir. Evoluímos, crescemos, nos transformamos. Esse é o legado da pandemia para escolas: a mudança. As coisas serão muito diferentes de agora em diante, e acredite, isso não é ruim.
Há três pontos-chave nos quais a transformação é mais perceptível. Vamos falar sobre eles, venha comigo!
Escolas equipadas tecnologicamente
Há não muito tempo era comum que muitas escolas optassem por não utilizar tecnologias em seus processos internos, na comunicação e no campo pedagógico. Os motivos para isso variavam entre: “preferimos o tradicional”, “não é prioridade no momento”, “estamos sem orçamento”, “os professores não querem usar” e “não sei se os pais vão gostar”. A pandemia, no entanto, derrubou todos eles, e a tecnologia emergiu para todos como uma luz em meio ao caos.
Escolas outrora sem nenhuma tecnologia começaram a buscar recursos para dar aulas a distância, para se comunicar com as famílias e para a comunicação interna. Instituições que já eram adeptas da tecnologia se equiparam ainda mais, e buscaram recursos para todas as atividades que ainda realizavam de forma física. Agora, com a volta às aulas presenciais batendo à porta em meio a uma pandemia ainda não vencida, as escolas começam a se equipar tecnologicamente para um novo momento: o ensino híbrido.
Você acredita que quando toda a situação pandêmica passar as escolas irão abrir mão da tecnologia e de todas as facilidades e possibilidades que experimentaram durante todo esse tempo? É claro que não. Ninguém gosta de andar para trás, concorda? Esse legado com certeza ficará.
Sabe quem se beneficia com isso? Primeiramente a educação, que não ficará mais à margem da realidade do mundo. Depois, os processos escolares, que ganharão em eficiência com a redução das atividades manuais. Ganhará também o relacionamento com as famílias, que é incomparavelmente mais próximo por agenda digital do que era com a agenda de papel. Percebeu como é só benefício?
Professores mais familiarizados com a tecnologia
A tecnofobia nunca foi algo incomum entre os professores. Uma resistência que algumas escolas encontravam quando tentavam inserir recursos tecnológicos era a curva de adoção da equipe docente aos novos processos. O destino – como irônico que é – colocou os educadores em uma situação na qual eles só conseguiriam exercer o próprio ofício se enfrentassem seus medos e encarassem o mundo impalpável da tecnologia. E não é que eles se superaram?
O começo foi desesperador para muitos, mas esse momento passou, eles se adaptaram e até prosperaram no meio. Aprenderam a fazer transmissões ao vivo, gravar vídeos, editar, publicar, enviar materiais online, usar agenda digital e muito mais. Antigos tecnófobos viraram verdadeiros YouTubers! A tecnologia foi uma descoberta fascinante para muitos docentes, e esse mundo novo de possibilidades não teria se descortinado a eles se não fosse a quarentena.
O legado da pandemia permanecerá, pois conhecimento adquirido não se perde. O ganho vai até além das tecnologias que eles aprenderam a usar, pois está também na experiência de superação vivenciada. Os professores agora já viram do que são capazes, e isso dará a eles a coragem para se abrir a novas tecnologias quando for preciso. Hoje eles sabem que é possível, e que dão conta do recado!
Estudantes mais autônomos
O legado da pandemia também se estende aos estudantes. É claro que para eles, o uso da tecnologia não foi nenhum desafio, afinal, estamos falando de nativos digitais. O ganho veio por um outro viés: autonomia, protagonismo e responsabilidade sobre o próprio aprendizado, algo até então inédito para muitos.
Na hora da aula remota, o professor não está mais do lado para ver quem está prestando atenção. Os alunos estão em casa com acesso à internet e com a possibilidade de fechar a câmera e o microfone. A responsabilidade de participar e de aprender está mais do que nunca nas mãos deles.
A própria mudança para o formato de EaD fez com que muitas escolas resolvessem testar métodos de aprendizagem ativa, em que os alunos têm espaço para debater, praticar e colaborar com o aprendizado dos colegas. Essa vivência proporcionou a eles uma autonomia que nunca tinham experimentado. Para muitos, foi o despertar da paixão pelo aprendizado. Ou seja, foi na pandemia que eles foram fisgados!
Finalizando
É estranho que uma situação tão crítica possa gerar legados tão positivos, não é mesmo? É que nós seres humanos somos forjados pela tormenta, e não pela bonança. Dificuldades, incrivelmente, acabam nos empurrando para a frente. As escolas, os professores e os alunos são a prova disso. Com a experiência pandêmica vivenciada, anos foram evoluídos em meses.
Aproveite o ritmo e não pare de evoluir! A ClipEscola pode te ajudar com isso. Desenvolvemos o Programa de Transformação Digital M3I justamente para que as instituições de ensino possam avançar em suas jornadas de transformação digital a partir do nível de maturidade tecnológica que possuem.
Há quatro estágios:
- Papel, que é o ponto de partida para escolas que ainda não têm recursos digitais específicos para as suas necessidades, como comunicação escolar;
- Mobile (ou Agenda Digital), para escolas que já iniciaram a transformação e já trocaram a agenda de papel e o WhatsApp por recursos digitais exclusivos para a comunicação escolar;
- 360º, que é quando a transformação digital se estende para todos os times de trabalho da escola e as informações de toda a instituição são centralizadas em um único local;
- Inteligência Artificial, o estágio mais alto da transformação digital, quando a tecnologia começa a ser utilizada com finalidades muito estratégicas, aumentando exponencialmente a produtividade, a economia e o alcance de objetivos.
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