Otimismo é indispensável para o sucesso de qualquer empreitada, mas é necessário que nossas expectativas estejam fundamentadas em dados e em uma visão compreensiva da realidade. No mercado educacional, a previsão apresentada em pesquisa da consultoria Advance é de retração de 2%. Mas o que diferencia quem está melhor do que a média de quem está abaixo? Segundo os especialistas, é “ter arrumado a casa”.
O que eles chamam de “arrumar a casa” se refere à eficiência operacional, ou seja, é eliminar os ruídos da comunicação, identificar os gargalos que prejudicam a agilidade, rever o fluxo dos processos, controlar os desperdícios e reduzir custos. As instituições educacionais que já venceram esses desafios se sentem preparadas para investir em diferenciais e inovação, ganhando mercado e superando a competição.
O paradoxo da situação é que enquanto as escolas de “casa arrumada” são as que estão mais abertas e dispostas a adotar novas ferramentas e soluções, as que ainda estão com as “engrenagens” emperradas são justamente as que mais precisam de “atalhos” para atingir a sustentabilidade que vai lhes manter flutuando em meio às tempestades.
A maioria esmagadora (95%) das instituições pesquisadas reconhece a tecnologia como um dos fatores mais relevantes para minimizar os impactos da crise. E nesse ponto temos outra incongruência, pois 62% das respondentes utilizam um Sistema de Gestão Educacional desenvolvido internamente e não pretendem trocá-lo por uma solução mais profissional, ainda que a que usem não seja eficiente e nem satisfatória.
Por outro lado, as instituições que já possuem sistemas de gestão disponíveis no mercado estão mais antenadas nas tendências e se preocupam em utilizar os potenciais trazidos pela internet, pelos dispositivos portáteis, como celulares e tablets, e pelo armazenamento em nuvem – o que nem sempre é proporcionado por seus fornecedores. A dica nesse caso é adotar novas soluções, como os aplicativos de comunicação escolar, e que se preocupem em realizar a integração de dados com as ferramentas já utilizadas.
O aspecto do treinamento, que por vezes demanda muitas horas, é um dos principais a causar resistência nas equipes educacionais em relação aos sistemas de gestão. E esse é mais um bom motivo para experimentar um app de comunicação escolar, pois a implantação é extremamente ágil e na mesma semana da contratação os profissionais já conseguem realizar as atividades como se estivessem trocando uma mensagem no WhatsApp ou marcando um evento no calendário do celular.
A questão do “ganhar mercado” é algo que exige especial atenção nesse momento, pois a base de alunos das instituições privadas não deve se ampliar por enquanto, o que significa que fidelizar e reter se torna ainda mais vital. Nas palavras dos pesquisadores da Advance: “ A ‘pizza’ não está crescendo, portanto, se temos de um lado instituições aumentando a fatia de mercado é porque elas estão ‘roubando’ a fatia da pizza de instituições que não fizeram sua lição de casa e não se modernizaram”.
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