Lembra dos Jetsons, aquele desenho animado sobre uma família futurística? É engraçado pensar sobre essa produção dos anos 60 quando vemos tantas coisas das vidas deles – como as tevês de tela plana e as máquinas de venda de alimentos – no nosso dia a dia. Na área da educação, os desafios são mais complexos e especialistas, como Jeffrey Piontek, acreditam que estamos tentando educar crianças Jetsons em escolas Flintstones.
Apesar de também gostarmos muito de Fred e Wilma, as chances disso dar certo não são muito boas, não é?
Ok, todos nós sabemos que a geração Z espera que toda tela seja touch e que toda mensagem eletrônica seja respondida imediatamente. Mas entre os profissionais de educação mais experientes e os jovens mais tecnófilos, temos os pais, que no Brasil possuem em média 40 anos, de acordo com a pesquisa Atitudes pela Educação. Isso significa que a maioria dos responsáveis por crianças em idade escolar hoje pertence à geração X, o que indica uma relação amigável com as tecnologias, mas sem a intuitividade de quem nasceu em meio a elas.
Outra característica marcante das pessoas pertencentes à geração X é a busca do equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional. Por conta disso, esses pais tendem a aceitar bem soluções que permitam melhorar a integração familiar quando estas são oferecidas, mas é menos provável que eles já possuam conhecimento prévio dessas opções. Nesse artigo, vamos dar algumas dicas de como a escola pode tomar a frente para trazer para os pais as praticidades tecnológicas e se posicionar como a escola do futuro hoje.
Tarefa no bolso ao invés da mochila
Folhas almaço, cadernos, sulfites, blocos de desenho – em meio a isso tudo, aonde está a tarefa do dia? Calma, dá para saber com um aplicativo que tenha a função materiais do professor, na qual vai constar o tipo de atividade e a data, mesmo que o aluno tenha tido que faltar. E depois, o resultado do trabalho do estudante aparece no diário do professor, podendo ser em fichas de avaliação, resumos diários ou pareces descritivos.
Recadinhos versus comunicados
Mesmo com toda a evolução que tivemos nos últimos anos, ninguém ama ficar digitando no celular, não é mesmo? Por outro lado, a mobilidade e a praticidade de se receber mensagens em tempo real se tornou indispensável. Então a solução é dispor de uma ferramenta que permita recados curtos, objetivos e direcionados. Mas em ocasiões especiais, em que é preciso oficializar os avisos com a identidade visual da escola, a mesma ferramenta deve oferecer essa opção, com variedade de modelos e formatos.
Facilidade e segurança na entrada e na saída
Nem todos mundo consegue acompanhar os filhos para dentro dos portões da escola. Alguns fazem a opção ecológica de revezar o transporte com outros pais, outros dependem de ônibus e vans escolares e por aí vai. Para todos esses, receber automaticamente o aviso de passagem do aluno na catraca é um conforto merecido. E na saída, poder autorizar terceiros com confiança e segurança fecha o ciclo virtuoso.
Autorizações express
A escola planeja um passeio super importante, define os roteiros detalhadamente, avalia criteriosamente o benefício pedagógico, mas na hora da execução, um gargalo: as autorizações dos responsáveis. A maioria dos pais reconhece a importância desse tipo de atividade, mas em meio a todas as demandas do final do dia, nem sempre olham a agenda com as solicitações. Se eles souberem da atividade pelo smartphone, todo mundo ganha.
O menu interativo também é gastronômico
Os pais de crianças com restrições alimentares – seja por motivos religiosos, intolerâncias, alergias ou qualquer outra razão – precisam saber com antecedência o que será oferecido pela escola, para pensar em alternativas. Mas a divulgação de cardápio pode ser mais interativa, com a criação de enquetes para avaliar os ingredientes preferenciais. Se um percentual relevante do seu público for vegetariano, por exemplo, não seria uma boa saber disso e oferecer uma opção de proteína não-animal?
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