Quem é gestor escolar precisa ficar sempre atento às tendências do segmento, não é verdade? Afinal, ignorá-las é, no mínimo, dar “dar mole” para a concorrência. No cenário de hoje – de profunda abertura das escolas para a transformação digital – as novas tecnologias na educação estão ganhando espaço. É essencial que as instituições de ensino que querem se manter competitivas fiquem de olho nelas!
Vamos ver um pouco dos recursos que estão transformando a escola? Siga-me!
Laboratórios virtuais
Você já conhece os laboratórios virtuais? Saiba que eles teriam sido uma “mão na roda” para a sua escola na época da quarentena. Essa tecnologia possibilita que os estudantes realizem experimentos de maneira virtual e com grande precisão. Todas as situações práticas podem ser simuladas, mas tudo dentro de um ambiente controlado e sem riscos.
As plataformas para esses laboratórios são desenvolvidas por profissionais de TI em parceria com professores das disciplinas que requerem laboratórios. Os educadores então escolhem os experimentos que o laboratório precisa permitir. Quando estiver tudo pronto, é só integrar essa tecnologia com o Ambiente Virtual de Aprendizagem da sua escola!
Uma enorme vantagem para a instituição de ensino é a questão dos custos, que são bem menores do que os de um laboratório físico. Para escolas que usarão o EaD em parte do Novo Ensino Médio, o recurso também é de grande serventia, já que os alunos poderão realizar as práticas da casa deles. Baita sacada, hein?
Realidade virtual aumentada
Imagine se as informações dos livros didáticos pudessem saltar das páginas e ser experimentadas pelos alunos? Imaginou? A realidade virtual aumentada é a tecnologia que torna isso possível! É claro que ela em si já existe há tempos, mas a novidade é a adaptação cada vez maior desse recurso para o campo pedagógico.
O aluno só precisa de um celular e de um óculos VR para fazer uma expedição até o sistema solar e conhecer os planetas com os próprios olhos, ou ir até o fundo do oceano e conhecer a fauna marinha, ou visualizar a estrutura das células, o magnetismo e a anatomia humana, etc.
O campo de possibilidades é imenso, e as aulas com essa tecnologia ficam extremamente lúdicas e interessantes, fisgando a atenção dos alunos e tornando o aprendizado algo muito prazeroso. E não pense que o custo dessa tecnologia é algo fora da realidade para muitas escolas, pois existem óculos VR de baixo custo, como você pode conferir por aqui. Então, já está na hora de você começar a liberar o seu espírito inovador e transformar o aprendizado na sua instituição de ensino!
Mesa escolar digital / carteira informatizada
A carteira escolar, que pouco mudou ao longo dos séculos, está começando a experimentar a maior transformação de sua história. Hoje já existem modelos totalmente adaptados para a tecnologia, como as mesas escolares digitais e as carteiras informatizadas. Esse movimento, que já começou bem antes da pandemia, tende a ganhar amplitude nessa nova educação redesenhada pela experiência pandêmica.
Neste modelo de mesa escolar digital, por exemplo, a mesa em si já é um computador, inclusive com entrada para pendrive e flash cards e com baterias recarregáveis por energia solar. O aluno pode usá-la tanto como mesa quanto como computador. Neste outro aqui, a ideia já não é substituir a carteira escolar, mas sim ser um elemento a mais para agregar tecnologia à sala de aula. A mesa traz em si jogos digitais educativos e pedagógicos, que permitem inclusive o registro da evolução de cada aluno.
Já as carteiras informatizadas, como este modelo, até se parecem com as carteiras escolares tradicionais, mas só quando estão fechadas. Ao abri-las, elas se transformam em computadores. A tela e o teclado são embutidos, o que permite que a sala de aula rapidamente seja convertida em um laboratório de informática! É gestor… vá se acostumando… a sala de aula está de cara nova, e esse é um caminho sem retorno!
Salas de Aula Virtuais
Sim, as salas de aula virtuais estão nesta lista. A necessidade delas pelas escolas não se encerra com a volta do ensino presencial, sabia? A educação se transformou profundamente no último ano, e já não cabe mais entre as quatro paredes da sala física!
O que eu quero dizer com isso? Que o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) permanece, mas agora como uma extensão da escola. É por lá que os alunos estão acostumados agora a enviar trabalhos, a receber materiais complementares, a debater com os colegas em fóruns e até a realizar provas online. As aulas de reforço, que antes eram físicas, agora encontram nas salas virtuais do AVA o ambiente perfeito, facilitando a participação dos alunos.
Quando falamos de Novo Ensino Médio, as salas de aula virtuais não são apenas importantes, mas cruciais. Afinal, com a reforma – que amplia a carga horária total do ensino médio em 600 horas até 2022, e em 1.800 até 2024, e estabelece até cinco itinerários formativos – é essa tecnologia que “salva a pátria”. Com ela a instituição consegue oferecer até 20% da carga horária total em EaD para período matutino, 30% para período noturno e 80% para EJA. Ou seja, as salas de aula virtuais são novamente o braço direito das escolas! Conheça a mais completa aqui.
Lousa digital interativa
O quadro-negro, o quadro branco e o quadro de vidro que se despeçam, porque a lousa digital já está na área! Com ela as possibilidades do professor são muito maiores, pois é possível não apenas escrever, mas também usar a lousa como um computador que pode ser visualizado por toda a turma! WoWwWw… por essa o velho giz não esperava!
Em geral, a tecnologia funciona por meio de um sistema interativo que é projetado no quadro branco (tá, ele ainda está por aqui, mas como coadjuvante). A caneta é digital, e serve também como um mouse. O professor consegue escrever por cima das imagens do computador ou até interagir com elas. Veja aqui como funciona.
Será que os alunos irão gostar de uma aula assim? Será que irão prestar mais atenção? A resposta está na cara né?! Crianças e adolescentes amam tecnologia, são nativos digitais. Quanto mais a escola inovar, mais vai despertar nos estudantes o gosto pela aprendizagem. Então, fica a dica!
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